Reda Ao Copa Do Mundo
Bola na rede pra fazer o gol, quem não sonhou em ser um jogador de futebol? No ritmo de Skank, milhões de torcedores acompanham partidas desse esporte popular e de inclusão social, sendo a Copa do Mundo seu maior torneio. Esse ano, ela trás o futebol de volta para casa. Assim, ao sediar o evento de 2014, o Brasil permite um reconhecimento cultural e histórico, embora exponha sua incapacidade administrativa. Logo, o chute do investimento bate na trave do progresso.
Desde a dinastia Han da antiga China, o exercício com a bola entre os pés é praticado, porém apenas no século XIX iniciaram-se as competições oficiais. Na Era moderna, com os interesses geopolíticos, países disputam a condição de sede das Copas Mundiais, já que tornam-se o foco do mundo durante as meses de jogos. Não apenas atrai os olhares, como também os investimentos econômicos e a difusão da cultura e heranças de um povo. Como na África do Sul em 2010, que o evento levou turistas, infraestrutura e o favorecimento da imagem do país. Também na Alemanha em 2006, onde a geração de empregos movimentou a economia. Além das garantias financeiras, o futebol deixa um ensino de determinação, força, coragem e superação a sociedade torcedora. Dessa forma, além de herança politica e econômica e um exemplo de disciplina, a Copa torna-se propaganda de uma nação.
Todavia, além de vitrine, o país serve de vidraça. Ao conquistar a condição de sede do torneio da FIFA, o Brasil expos sua incompetência de planejamento e controle de gastos públicos. E os estilhaços são recolhidos em estádios atrasados, caos rodoviário e insegurança pública. A mesma população que aplaudiu a vinda da Copa como numa final de campeonato, hoje esconde a face de vergonha. O cenário de patrocínio brasileiro se desmancha nas manifestações e insatisfação popular, por acreditarem que os gastos para realização do evento poderiam ser investidos em setores precários do país. Num Brasil, 84 colocado no IDH, com quase 10% da