Red Bull dando aula de marketing
Acho que todos por aqui já ouviram aquela frase durante os comerciais: “RedBull te dá asas”, certo!?
Sinceramente não está entre as minhas bebidas favoritas, mas não há o que dizer contra a Red Bull, afinal, há muita cafeína em sua composição! Entretanto, fazendo uma análise mais detalhada sobre a marca e seu posicionamento no mercado, fiquei convencido de que a Red Bull pode nos dar mais do que asas, mas também uma (ótima) aula de marketing.
Já nasceu voando
A RedBull nasceu em 1987, e enfrentou algumas dificuldades para conseguir lançar seu produto, conhecido como o primeiro ‘energy drink’.
Após descobrir um líquido que continha substâncias estimulantes, o austríaco Dieteich Mateschitz precisou provar que ele não oferecia nenhum risco à saúde, mesmo contendo 3 vezes mais cafeína do que um refrigerante comum.
Apesar dessas dificuldades, o RedBull foi lançado, e no primeiro ano no mercado ultrapassou a marca de 1 milhão de latinhas vendidas, superando qualquer expectativa.
Não preciso dizer (mas já estou dizendo) que o RedBull é, absolutamente, líder no segmento em que atua, somando 70% de market share global. E olha que ele possui concorrentes de respeito – como o Burn, da Coca-Cola.
Mas então por quê raios a RedBull tem tanta hegemonia no mercado?
Bom… Aqui começa o meu post.
Estratégia ousada
1) A fórmula do RedBull não é patenteada, com isso abriu espaço e possibilidades para a concorrência de grandes multinacionais nos últimos anos;
2) Mesmo após 25 anos de lançamento de seu carro-chefe, o portfólio da RedBull ainda é pequeno, possuindo apenas 4 produtos, todos na categoria ‘energy drink’.
Estes dois pontos anteriores já seriam suficientes para comprometer a participação de mercado da marca, porém a sua estratégia agressiva, inovadora e bem direcionada ao target faz a RedBull se manter forte e exemplar no segmento.
Investimento, criatividade e planejamento. Esta é a principal fórmula do sucesso da