Recursos terapeuticos manuais
Desde idade antiga, a velhice tem sido associada à dependência, a perda da qualidade de vida e à perda do controle sobre a própria vida. A velhice tem sido pensada, na maior parte das vezes, como uma degeneração normal do ser humano, deixando de existir até o potencial para o desenvolvimento humano.
A expectativa de vida está aumentando em todo o mundo, levando ao envelhecimento populacional. O envelhecimento pode trazer angústias e decepções, sobretudo em nosso país, onde o envelhecer, nem sempre é respeitado. O processo normal, fisiológico, do envelhecimento não deve ser considerado doença ou incapacitante, porém uma grande parte idosas desenvolve disfunções e/ou incapacidades. Para a prevenção destas incapacidades e doença que podem limitar o idoso, torna importante o processo de reabilitação, podendo ser definida como o processo para o desenvolvimento da máxima capacidade física, psíquica, social, vocacional, educacional de um indivíduo, considerando suas limitações de qualquer ordem, sejam elas físicas ou não. Visando desde a preservação da função ao adiamento da instalação de incapacidades através de medidas preventivas, a reabilitação diminui o comprometimento motor e cognitivo, promovendo a saúde e melhorando a qualidade de vida. O tratamento com medicamentos é uma parte da terapêutica, podendo ser utilizado como coadjuvante. Além disso, "polifarmacoterapia" pode originar efeitos colaterais que podem determinar o aparecimento de distúrbios funcionais secundários, devendo ser recomendado sempre de maneira cautelosa. A diminuição da capacidade funcional dos diversos órgãos e tecidos é a principal característica do envelhecimento, acarretando um risco aumentado de doenças crônico-degenerativas, que estão se tornando cada vez mais comuns em nosso país . A promoção e a atenção à saúde do idoso englobam medidas preventivas, restauradoras e de reabilitação, visando preservar, manter, restaurar ou desenvolver