Os Recursos Terapêuticos Manuais nos Pós-Cirúrgicos de Cirurgias Plásticas Abdominais
INTRODUÇÃO
De acordo com Kawasaki e colaboradores (2003), ao longo da história da humanidade, o conceito de beleza tem sido mudado e a imagem de um corpo mais dotado de volumes e ausência de curvas corporais vem sendo substituído e para a atual sociedade e meios influentes de mídia, é a adoção de um corpo esguio, jovem e possuidor de uma boa forma física que está em evidência, o que ressaltou no último século, a intervenção cirúrgica para modelagem do contorno corporal.
Para Bozola & Bozola (2003), com a maior divulgação das técnicas cirúrgicas e a busca por um corpo perfeito, tem se tornado comum a procura de intervenções abdominais entre pacientes com as alterações estéticas indicativas para o procedimento, que são as alterações de pele, musculatura e subcutâneo, bem como entre aqueles que possuem somente uma delas. Mediante o diagnóstico clínico para o emprego das condutas cirúrgicas, podem ser observadas alterações posturais, corpóreas e osteomusculares, fazendo com que a conduta do Fisioterapeuta no pós - operatório seja imprescindível como método complementar de forma a garantir qualidade ao resultado cirúrgico a ser obtido.
De acordo com Borges & Colby (2006), o aprimoramento das técnicas existentes que visam restaurar e tratar os indivíduos submetidos a cirurgias plásticas vem ocorrendo desde o início do século XX, de forma a instituir não só a estética, mas, sobretudo o retorno precoce e dinâmico do paciente às suas atividades cotidianas, já que o ato cirúrgico constitui uma agressão tecidual que mesmo bem direcionado, pode prejudicar a função tecidual, cabendo ao Fisioterapeuta atuar com todos os recursos disponíveis para minimizar a alteração tissular.
Kisner (2005) descreve que os recursos manuais possuem uma gama de finalidades terapêuticas que visam acelerar a recuperação mais precoce do paciente submetido a intervenções cirúrgicas. Nas interferências