Recursos pesqueiros no brasil
Figura 2.4 – Relação entre a produção de 1998 e a máxima já obtida
(FAO, 2000).
Nota: ACE=Atlântico Centro Oriental (34); ACO=Atlântico Centro
Ocidental (31); ANE=Atlântico Nordeste (27); ANT=Antártico total (48,58, 88);
ANO=Atlântico Noroeste (21); ASE=Atlântico Sul Oriental (47); ASO=Atlântico Sul
Ocidental (41 – área que contempla a costa brasileira); IE=Oceano Índico Oriental
(57); IO=Oceano Índico Ocidental (51); MMN=Mediterrâneo e Mar Negro (37);
PCE=Pacífico Centro Oriental (77); PCO=Pacífico Centro Ocidental (71); PNE=Pacífico
Nordeste (67); PNO=Pacífico Noroeste (61); PSE=Pacífico Sul Oriental (87), e
PSO=Pacífico Sul Ocidental.
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
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Já os valores mais baixos podem indicar que uma grande proporção dos recursos está submetida à sobrepesca4 (FAO, 2000).
Os dados da Figura 2.4 demonstram que a relação entre a produção de 1998 e a máxima obtida na Zona do Atlântico Sul
Ocidental e inferior a um (0,86), segundo interpretação da FAO
(2000) pode ser uma decorrência de sobrepesca.
No final do ano de 1999 foram identificadas 590 populações marinhas exploradas em todo o mundo, e para 75% desse total, havia alguma informação sobre a situação de suas explotações.
Uma síntese dos resultados dessas informações mostrou que: 4% encontravam-se inexplotadas; 21% moderadamente explotadas;
47% plenamente explotadas, 18% sobrepescadas; 9% esgotadas e
1% em recuperação (FAO, 2000).
Esse quadro, quando comparado com aquele apresentado por FAO (1995a), demonstra que a situação se agravou, pois naquela oportunidade os recursos que se encontravam plenamente explotados ou sobrepescados ou esgotados ou se recuperando de sobrepesca correspondiam a 69%, contra os 75% informados para 1999.
É relevante acrescentar, ainda, que apesar do significativo número de espécies