Recuperação de áreas degradadas
Mata Ciliar
Introdução
A reabilitação de ambientes degradados consiste em procurar restaurar suas características originais e difere do reflorestamento onde o objetivo é obter a cobertura florestal. Para tanto deve se adotar plantios de espécies nativas já adaptadas ás condições do ambiente natural, visando a criar ofertas de recursos similares ás condições anteriormente encontradas. A vegetação das matas ciliares protege as margens dos corpos d’água, evitando seu assoreamento, regularizando sua vazão e oferecendo abrigo e alimentação para a fauna nativa. Apesar da importância, o aumento da pressão urbana e agrícola, devido ao desenvolvimento econômico acelerado e a inobservância a legislação, essas matas vêm sendo degradas em ritmo acelerado, gerando a necessidade de reabilitá-las.
Lei de Proteção
O novo código florestal com base na Lei nº 4.777/65 inclui as matas ciliares na categoria de áreas de preservação permanente. Assim toda a vegetação natural (arbórea ou não) presente ao longo das margens dos rios e ao redor de nascentes e de reservatórios deve ser preservada.
O Código Florestal prevê a conservação das matas ciliares:
a) 30 metros, para os cursos d’água com menos de 10 metros de largura;
b) 50 metros, para os cursos d’água que tenham de 10 a 50 metros de largura;
c) 100 metros, para os cursos d’água que tenham de 50 a 200 metros de largura;
d) 200 metros para os cursos d’água que tenham entre 200 a 600 metros de largura;
e) 500 metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 metros.
Importância
As matas ciliares desempenham importantes funções no ecossistema, e tem relação direta com a qualidade da água.
Proteção física das margens dos rios
Reciclagem de elementos em condições de solos encharcados.
Interação entre os ecossistemas terrestres e aquáticos (temperatura da água, alimentação da fauna aquática e terrestre). A