Recuperação de petroleo
Recuperação de Petroléo
-------------------------------------------------
-------------------------------------------------
A quantidade de óleo que é recuperável é determinada por uma série de fatores, incluindo a permeabilidade das rochas, a força dos impulsos naturais (a presença de gás, a pressão da água adjacente ou gravidade), e a viscosidade do óleo. Quando as rochas reservatório está "compactada", como o xisto, o petróleo geralmente não pode fluir, mas quando elas são permeáveis, como no arenito, o petróleo flui livremente. O fluxo de petróleo é muitas vezes ajudado por pressões naturais ao redor das rochas reservatório, incluindo o gás natural que pode estar dissolvido no óleo (ver proporção de óleo de gás), gás natural presente acima do petróleo, água abaixo do petróleo e da força da gravidade. Óleos tendem a abranger uma ampla gama de viscosidade de líquidos, leves como gasolina a pesados como o piche. As formas mais leves tendem a resultar em maiores taxas de produção.
-------------------------------------------------
A engenharia de petróleo é a disciplina responsável pela avaliação da localização dos poços e mecanismos de recuperação que serão apropriados para um reservatório ou para estimar as taxas de recuperação e reservas de petróleo anteriormente a produção real.
-------------------------------------------------
O fator de recuperação de petróleo dos reservatórios da Petrobras gira entre 30% e 40%, enquanto a média mundial é de 30%. Mas há campos com índices não superiores a 10%. Abaixo disso, não teriam viabilidade econômica. Em cenários mais complexos, como águas ultraprofundas, sequer seria cogitado explorar um campo e arcar com os respectivos custos elevados para extrair apenas 10% da jazida (a menos que ela fosse efetivamente gigantesca). É bom lembrar que apenas o volume recuperável é considerado entre as reservas provadas da companhia.