Recrutamento In House
Recrutamento in-house
ganha mais adeptos
Redes sociais profissionais, como o LinkedIn, estão levando grandes empresas a trocar a velha prática do headhunting por um processo interno de aquisição de talentos
A
A reportagem é de
Sandra Regina da Silva,
colaboradora de HSM Management.
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| edição 106
Após décadas de terceirização de recrutamento e seleção de executivos, algumas empresas de grande porte voltam a internalizar a atividade.
O elemento novo que puxa a tendência, observada tanto no Brasil como no exterior, são as redes sociais, que facilitam bastante a busca de talentos, em especial o LinkedIn, cujo enfoque é profissional.
Segundo Rogério Sepa, consultor de carreira da firma de consultoria global
LHH|DBM, os objetivos das companhias com essa mudança são quatro: ganhar agilidade no processo de contratação, aumentar o índice de retenção de
talentos, reduzir os custos do processo e fortalecer a implementação estratégica.
Para ele, a mudança é bem-vinda. “Em primeiro lugar, a internalização do processo de seleção aproxima a empresa dos candidatos ao cargo em aberto, e isso torna a escolha final mais ágil e eficaz”, comenta.
O especialista da LHH|DBM também acredita que, ao internalizar tais processos, as organizações fortalecem sua marca
istockphoto; Divulgação: André Telles
como empregadoras –o que aumenta a probabilidade de retenção– e obtêm maior controle sobre a gestão de custos da área no curto e no longo prazos.
Tão ou mais importante do que tudo isso, conforme Sepa, é o fortalecimento da capacidade de implementar a estratégia que pode derivar da internalização. “A aquisição de talentos in-house é particularmente eficaz em empresas que fazem planejamento de longo prazo, porque sabe de antemão que competências precisarão desenvolver ou adquirir do mercado.
Assim, ela consegue identificar e monitorar talentos que talvez não sejam necessários