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Desmistificando os impactos e as posições em relação à Copa
Publicado por Leonardo Cisneiros ⋅ 15 15UTC janeiro 15UTC 2014 ⋅ 2 Comentários
Arquivado Em Copa 2014, Copa do Mundo, Megaeventos, PPPs
É preciso entender que uma posição em relação à Copa não diz respeito a ser “contra” ou “a favor” de um “evento esportivo” ou por se indignar com violações aqui e ali. É necessário compreender que os Megaeventos, assim como os Megaprojetos (ex: Novo Recife, Porto Maravilha, Nova Luz, etc.), não são fenômenos dispersos ou pontuais, mas são “acontecimentos permanentes” de reorganização do espaço urbano e se inserem num panorama global. Panorama este que delineia o modelo de cidade e sedimenta reorientação política que intensifica a instauração de um regime de exceção calcado na mercantilização das cidades. Tal processo se dá pela via de uma governança privada que captura o Estado pelo discurso do desenvolvimento, da competitividade e da constituição de um cenário atrativo para grandes investimentos corporativos do capital imobiliário e financeiro.
O Brasil e os Megaeventos: Copa para quem?
A Ernst & Young, uma das quatro maiores empresas de prestação de serviços profissionais do mundo e apoiadora das Olimpíadas Rio 2016, produziu um estudo no qual avalia os impactos socioeconômicos da Copa no país. Sem o mínimo de constrangimento, ela apresenta o seguinte gráfico de impactos direto sobre o PIB dos setores. Avaliem as barras de impacto direto e indireto e os setores e visualizem um pouco do que está em jogo com a Copa, considerando que para atingir tais “impactos socioeconômicos” são necessários enorme dragagem dos recursos públicos, privatização de estádios e de espaços públicos, aprovação de legislações de exceção (Lei Geral da Copa, Lei Anti-terrorismo),