Reciclagem dos Metais
Nesse sentido, a possibilidade de estocar materiais secundários é análoga a possibilidade de explotar matérias primas. Grosso modo, o “teor” daquele estoque-reserva de materiais secundários consiste na taxa com a qual se consegue recuperá-lo, isso é, o percentual de material que pode ser retirado, com proveito econômico, pra consumo imediato. É sabido que os recursos imprescindíveis pra constituição dos estoques de materiais secundários vêm (em sua totalidade) do final da vida útil dos bens – sejam de consumo ou de produção – que no passado foram fabricados com metal. Naturalmente, à medida que os produtos vão se tornando obsoletos, os estoques vão se formando. Cabe destacar que a dimensões do estoque dependem inversamente da durabilidade dos bens. Uma fração do processo de formação da oferta secundária depende da sucata que é gerada durante o processamento do metal primário. Assim sendo, se diz sempre que a sucata é gerada, jamais produzida: significando que sua origem não é voluntária. Isto posto, chama-se genericamente de sucata (de processamento industrial ou de geração industrial) o material gerado no momento da produção primária, na forma de resíduo proveniente das etapas de torneamento e de estampagem dos metais.
A geração de bens inservíveis – depois do cumprimento de uma certa vida útil – aliada à taxa de recuperação possibilitam o aparecimento de um subsegmento novo, que oferta a chamada sucata de obsolescência, a qual goza de especificidades que a distinguem da sucata de processamento (ou de