Reciclagem do papel
Conforme definição da norma NBR 9198/1985, “embalagem é o elemento ou conjunto de elementos destinados a envolver, conter e proteger produtos durante sua movimentação, transporte, armazenagem, comercialização e consumo”. Embalagens podem ser fabricadas em diferentes tipos de materiais e em muitos casos materiais associados, porém este trabalho limita-se a fabricação de embalagens de papel.
O papel consiste essencialmente em um aglomerado de fibras celulósicas de diferentes tamanhos entrelaçadas umas com as outras e finalmente, prensadas, oferecendo uma superfície adequada para colar, escrever ou imprimir. A resistência mecânica do papel não depende somente do tamanho e da resistência individual de cada fibra, mas também do modo como elas são dispostas. Aqualidade do papel, por sua vez, é consequência da natureza das fibras, pois estas variam conforme o vegetal que lhes deu origem, com diferenças entre si na sua forma estrutural, tamanho e pureza.
⦁ Processo Produtivo
O processo de produção de papel tem início na plantação de árvores destinadas a este fim. No Brasil, cerca de 98% da produção de papel tem como matéria prima a madeira originária destas florestas plantadas, principalmente de pinus e eucaliptos.
Após o cultivo, crescimento e colheita das florestas plantadas, a madeira é descascada e picada em pequenos pedaços, chamados cavacos. Estes cavacos passam por processos físicos ou químicos para separar a lignina, a celulose e a hemicelulose que constituem a madeira.
⦁ Extração de Celulose
Os processos mecânicos basicamente trituram a madeira, separando apenas a hemicelulose. Apesar do alto rendimento, produz-se assim uma polpa de menor qualidade, de fibras curtas e amareladas.
Outro tipo de processo é o termomecânico, no qual a madeira é submetida a vapores em torno de 140º C, seguindo então para o desfibrilamento. Tem rendimento menor do que o processo mecânico, porém produz polpa de melhor qualidade.
Já o principal processo químico