reciclagem de placas clp
As placas de circuito impresso utilizadas na fabricação do controlador lógico programável (CLP), são manufaturadas por outra indústria, chegando na industria responsável pela fabricação dos CLPs, na forma de chapas que são cortadas para atender às medidas necessárias para a fabricação dos equipamentos.
Tal processo gera sobras de placas que não atendem às medidas necessárias para fabricar um equipamento.
O destino final dos resíduos proveniente de tais placas é a incineração ou o descarte em aterros sanitários, porém tais materiais quando aterrados, liberam metais pesados como o chumbo, mercúrio ou cádmio, que podem ser lixiviados contaminando o solo. Tais metais também constituem um alarmante risco à saúde publica, pois tais metais são tóxicos para o seres humanos e se acumulam no corpo.
A queima desses componentes eletoeletrônicos libera diversos gases tóxicos como dioxinas e furanos, devido à presença de compostos bromados, clorados, fosfatos, e ésteres conhecidos de retardantes de chama.
A Lei 12.305/2010, prevê uma política nacional de tratamento de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos e seus componentes porém tal lei ainda aguarda regulamentação dos órgãos específicos. Tais placas de circuito impresso contêm em sua composição metais nobres e de considerável valor econômico como cobre, ouro, platina, prata dentre outros, que são enviados diretamente à reciclagem.
Os resíduos dos equipamentos eletroeletrônicos são definidos como uma mistura de vários metais, cobertos, acoplados ou misturados a alguns materiais cerâmicos, porem as quantidades de matérias encontrados no REEE, dificultam a generalização de sua composição. Tais placas podem conter em sua composição mais de 60 elementos químicos diferentes, alguns deles possuindo elevado valor de mercado outros apresentando grande risco ao meio ambiente e a saúde publica e em alguns casos ambas as coisas.
Num olhar geral a composição