reciclagem de lixo eletronico
Para falar de lixo eletrônico no Brasil, faz-se necessário abordar a questão do lixo de forma geral, considerando a preocupação que sua produção traz para o mundo inteiro.
De acordo com o Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA, 2013), o Brasil diariamente produz cerca de 250 mil toneladas de lixo, sendo São Paulo a cidade de maior produção diária, aproximadamente, 19 mil toneladas. De todo o lixo gerado no Brasil e no mundo, há uma grande preocupação com o lixo eletrônico que, mundialmente, corresponde a cerca de 40 milhões de toneladas. O Brasil, dentre os países emergentes é o que mais gera lixo eletrônico. Por ano são, aproximadamente, 97 mil toneladas métricas de computadores; 2,2 mil toneladas de celulares e 17,2 mil toneladas de impressoras.
A preocupação com a produção de lixo no mundo e no Brasil é um evento muito recente, teve início na década de 1980, quando a produção de embalagens e produtos descartáveis teve um aumentou significativo, principalmente nos países desenvolvidos. Este problema passou a preocupar governantes e Organizações não governamentais (ONGs) que iniciaram uma cobrança de postura das empresas responsáveis por tal produção, considerando que o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente.
Esta cobrança estava voltada à coleta seletiva de lixo e à reciclagem, principalmente de alumínio e papel, lixo de produção mais comum em várias partes do mundo.
Em se tratando da reciclagem, tal atividade, além de preservar o meio ambiente gera riquezas e contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Outro benefício é a empregabilidade gerada pela reciclagem. Esta atividade gera uma grande quantidade de empregos nas grandes cidades e oportuniza que muitos desempregados busquem trabalho neste setor, conseguindo renda para manterem suas famílias. Os materiais mais reciclados são vidro, alumínio, papel e plástico, os quais são reciclados não só nas