Reciclagem lixo eletrônico
Com o avanço tecnológico, devido a Revolução Industrial, cada vez mais se desenvolvem eletroeletrônicos modernos (FERREIRA, 2010), o que desperta o interesse da população em adquiri-los, consequentemente muitos produtos são jogados fora antes mesmo de atingir seu período de vida útil.
Este tipo de lixo é denominado lixo eletrônico, lixo tecnológico, e-waste, ou e-lixo, e “é proveniente de equipamentos eletrônicos que o ser humano passa grande parte de sua vida em constante contato com eles” (MACIEL, 2011). E geralmente seu destino final são aterros sanitários ou lixões ao céu aberto o que aumenta assim os problemas ambientais e também prejudica a saúde humana (LABIDI, 2011).
Vale ressaltar que não é apenas o descarte da população que faz com que o volume de lixo eletrônico aumente no Brasil, muitos países encontram como solução fazer falsas doações, alegando que irá ajudar países pobres como revelam os dados:
Entre 50% e 80% do lixo eletrônico coletado para reciclagem nos Estados Unidos é colocado em navios e enviado para China, Índia, Paquistão ou outros países em desenvolvimento, onde é reutilizado ou reciclado em condições altamente irregulares, frequentemente com resultados tóxicos, além do fato de que muitos dos produtos que tais nações recebem simplesmente não têm mais utilidade, tornando-se lixo (MENCONI, 2007).
O grande problema salientado é que todo esse material deixado de maneira incorreta no solo, afeta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde dos habitantes que vivem em meio a tal situação, pois “metais pesados – como cádmio, chumbo e mercúrio – são encontrados nos componentes eletrônicos” (MENCONI, 2007).
Além dos problemas ambientais e os relacionados à saúde humana, o lixo eletrônico também tem causado problemas sociais, devido à falta de leis que responsabilizem os fabricantes pelo descarte correto, a falta de fiscalização quando se diz respeito ao destino final dos materiais que são encaminhados a reciclagem e