Recetividade às mudanças, a ponte entre a crise e o sucesso nas organizações
“A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro. Às vezes é preciso parar e olhar para longe, para podermos enxergar o que está diante de nós."
(John Fitzgerald Kennedy)
A mudança do paradigma comercial é hoje uma realidade incontornável. A cada ano transformações à escala global associadas, às inovações tecnológicas e ao exigente rigor das reestruturações económicas, imprimem alterações significativas nos hábitos e comportamento humanos. Por outro lado a vulgarização da comunicação on-line permite celeridade na partilha de informação e reduz consideravelmente o tempo de novidade e oportunidade de negócio, impondo uma franca aceleração elevando consequentemente os índices de competitividade para níveis antes impensáveis nos conceitos empresariais mais tradicionais, forçando as organizações a reestruturações por vezes profundas, nas suas logísticas e tecnologias, na reinvenção de modelos de gestão e de liderança, onde a comunicação interna e externa da informação e capacidade de envolvimento dos seus colaboradores nos diferentes processos de funcionamento e procura constante de soluções inovadoras se tornam fundamentais na adaptação das organizações ao processo de mudança continuada, num esforço permanente de adequação ao mercado onde também os seus vários stakeholders, são chamados a intervir num clima de sinergia e reciprocidade de interesses, visando a disputa contínua das melhores posições perante a exigente competitividade no mercado globalizado.
É fundamental que se compreenda a mudança no interior de cada organização, como um processo muito dinâmico, em que todos os envolvidos percebam e sintam vontade de participar na necessidade da reorganização do contexto de trabalho, que deverá ser conduzida de forma inovadora e com muito cuidado para produzir resultados claramente definidos a curto,