Recensão: “O Significado nas Artes Visuais” de Erwin Panofsky
PROF. DR. MANUEL GRANDRA
Ricardo Miguel Sousa Rodrigues // 3ºE1 // Nº20110163
Recensão: “O Significado nas Artes Visuais” de Erwin Panofsky
Capítulo I - Iconografia e Iconologia: uma Introdução ao estudo da arte do Renascimento
O excerto retirado do livro “O significado nas artes visuais” de Erwin Panofsky explica de forma muito sucinta, e clara o que se compreende por iconográfica e iconologia na análise de uma obra de arte, bem como todas particularidades e diferenças existente entre iconografia e iconologia. Erwin Panofsky apresenta-nos um modelo de estudo que ajuda a ter uma melhor compreensão desta temática, dando-nos exemplos práticos e descritivos para esse fim.
Erwin Panofsky dá-nos o exemplo de um cavalheiro que ao tirar o chapéu que terá um significado que por sua vez, corresponde, à nossa experiência e entendimento, a uma saudação e tal acontece porque vivemos num mundo ocidental e sabemos o que este tipo de ato significa. Trata-se de um significado factual , ou seja, é um significado compreensível ao qual eu consigo identificar as formas.
Erwin Panofsky define em três momentos inseparáveis para a leitura e análise de uma obra de arte na sua globalidade:
1-Primário ou natural
É o nível mais básico de entendimento, ligado a experiencia prática de cada indivíduo. É tmabém o mais automático para o entendimento da obra emq eustão, e não depende de qualquer tipo de conhecimento ou contexto cultural.
Também se subdivide em factual e expressional.
Ato de interpretação – descrição pré-iconográfica.
2-Secundário ou convencional
É a análise dos motivos artísticos em ligação com temas e conceitos (imagens ou alegorias). A identificação dessas imagens é da responsabilidade da iconografia. Ato de interpretação – análise iconográfica.
3-Significado Intrínseco ou conteúdo
Diz respeito à história pessoal, técnica e cultural para que se possa entender uma obra. Uma obra de arte não nasce do acaso, é