receitas
Uma idéia maravilhosa começou a se concretizar no começo dos anos 80 em Baie-Saint-Paul, um charmoso vilarejo na costa norte do rio São Lourenço, a leste da cidade de Quebec. Les Échassiers de Baie-Saint-Paul (‘os Equilibristas de pernas-de-pau de Baie-Saint-Paul’), um grupo teatral fundado por Gilles Ste-Croix, andavam em pernas-de-pau, faziam malabarismo, dançavam, cuspiam fogo e tocavam música. Esses jovens artistas, dentre os quais o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, sempre impressionavam, intrigando os moradores de Baie-Saint-Paul.
Em 1984, durante a comemoração do 450º aniversário da descoberta do Canadá por Jacques Cartier, a província de Quebec procurava um evento para comemorar essa data. Guy Laliberté convenceu os organizadores de que a melhor escolha seria uma turnê dos artistas do Cirque du Soleil pela província e dali em diante não parou mais!
Desde então, a história do Cirque du Soleil fortaleceu-se através de laços extraordinários entre artistas e espectadores de todo o mundo. E é isso que atiça o fogo sagrado do Cirque du Soleil.
Espetáculo mais recente de todos que vieram para o Brasil, Varekai estreou em 2002 e é considerada uma homenagem à alma nômade - na linguagem romena dos ciganos, "Varekai" significa "onde quer que seja". Seu enredo conta a história de Ícaro, um rapaz que tenta voar rumo ao sol e tem suas asas derretidas, caindo no mundo de Varekai. O espetáculo conta a parte do mito que foi deixada de lado, mostrando o que acontece com Ícaro depois que ele cai do céu. Seus números mais marcantes são o vôo de Ícaro, a superfície deslizante e os jogos de Ícaro.