Reaçoes de mercado
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ECONOMIA
“A Reação do mercado, às mudanças nas taxas de juros.” Em uma medida ousada, a presidente Dilma Rousseff mudou as regras de remuneração da caderneta de poupança, abrindo caminho para uma redução mais acelerada da taxa de juros.
De acordo com a nova regra, quando a taxa básica de juros (Selic) for de 8,5% ou menos, a poupança passará a ser remunerada por 70% da Selic mais a TR(Taxa Referencial). Se a Selic subir acima de 8,5%, a regra antiga voltará a vigorar. A mudança na poupança era necessária, justificou o governo, para permitir a redução dos juros. Novas quedas da Selic vão reduzir os ganhos dos fundos de investimento e dos títulos públicos e haveria uma migração de dinheiro para a poupança se a regra não mudasse, correndo o risco de desequilibrar o sistema. Os fundos seriam especialmente prejudicados porque pagam Imposto de Renda (IR) e taxa de administração. A reação no mercado financeiro foi imediata. Os investidores aumentam suas apostas no mercado futuro, elevando a quase 90% a possibilidade de um corte de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco do Brasil. Hoje, a Selic está em 9%. Já na próxima reunião do Copom, as apostas nos mercados futuros são de que o juro baixe para 8,5%, o que já será recorde na história do País. Mudança na rentabilidade da caderneta indica disposição do governo de ampliar os cortes nos juros e economistas antecipam previsões. Alguns economistas já revisaram suas projeções para a taxa Selic em dezembro para 8% ao ano, diante da mudança nas regras da caderneta de poupança. O movimento surpreende pela rapidez e por se antecipar ao mercado de juros, tradicionalmente mais agressivo. Durante um bom tempo, o mercado duvidou do acerto da estratégia do Banco Central. Apesar de todos os recados do BC , os analistas e