Reaproveitamento
O problema, no entanto, é que o aumento da água-decoco esta gerando cerca de 6,7 milhões de toneladas de casca/ano, transformando-se em um sério problema ambiental, principalmente para as grandes cidades. Só para se ter uma idéia, assegura Senhoras (2003), cerca de 70% do lixo gerado no litoral dos grandes centros urbanos do Brasil é composto por cascas de coco verde, material de difícil degradação e que, alem de foco e proliferação de doenças, vem diminuindo a vida útil de aterros sanitários.
Segundo dados do Centro de Tecnologia Mineral
(Cetem), a produção anual de cocos no Brasil chega a
800 milhões de unidades. Nas cidades litorâneas, em especial aquelas voltadas ao turismo, as cascas de coco chegam a representar até 80% do lixo recolhido nas praias. A casca do coco acaba gerando um problema ambiental, uma vez que as cascas são levadas para lixões e outras áreas consideradas inadequadas.
Cada copo com 250 ml de água de coco que despreocupadamente se bebe na praia gera aproximadamente um quilo de lixo (Senhoras, 2003). Levando em consideração que as regiões litorâneas do país vivem do turismo regional e o consumo do coco é intenso tanto por turistas quanto pelos nativos. O destino deste lixo são os lixões que crescem assustadoramente, principalmente nos grandes centros urbanos do país e mais especificamente em Sergipe. É bom lembrar que o custo do manejamento desses restos também não são nada baratos, além disso, a decomposição da casca de coco leva por volta de dez anos. O que, sem dúvida, deixa grandes conseqüências para o meio ambiente.
O problema, no entanto, é que o aumento do consumo da água-de-coco esta gerando um problema ambiental, uma vez que as cascas são levadas para lixões e outras áreas consideradas inadequadas, contribuindo para ampliar os problemas de resíduos sólidos