REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR RCP
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem sido entendida como um espaço físico, dotado de recursos materiais e humanos adequados ao atendimento pronto e eficaz a paciente grave, potencialmente recuperável.
Para Lopez (1989), o objetivo fundamental das UTIs é possibilitar a observação constante das funções vitais do paciente e, quando necessário, estabelecer medidas para mantê-las artificialmente.
Dentro de uma UTI a parada cardiorrespiratória representa, sem sombra de dúvida, a mais grave emergência clínica com que a equipe pode se defrontar. Este evento pode ser definido, segundo Araújo (1997, p.2), “como uma condição súbita de deficiência absoluta de oxigênio tissular, seja por deficiência circulatória ou por cessação da função respiratória.” A vítima de parada cardiorrespiratória é considerada prioridade dentro da UTI, devido ao risco de morte iminente, e seu atendimento é prestado por médicos, fisioterapeutas e pela equipe de enfermagem composta por enfermeiros, técnicos e auxiliares.
Na realidade brasileira a equipe de enfermagem é que permanece sempre à beira do leito nas 24 horas, sendo tais profissionais os primeiros a identificarem os sinais de parada cardiorrespiratória (PCR), a dispararem o chamado para o atendimento de urgência, iniciando as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP), e disponibilizando materiais e equipamentos necessários, até a chegada da equipe médica.
O atendimento a paciente vítima de PCR deveria ser prestado com rapidez, firmeza, segurança e calma a fim de se evitar pânico entre os profissionais. Porém o que se pode observar é que, na maioria das vezes, o atendimento de reanimação cardiopulmonar é tumultuado, com ações não sistematizadas que acarretam sobreposição de tarefas, culminando com atos repetitivos que levam a uma perda de tempo, naquele momento, importante para a sobrevida do paciente.
No trabalho cotidiano, dos profissionais da área da saúde, é comum se observar situações que reforçam a importância