Realizador
Apesar de haver grandes diferenças de pensamento entre esses autores, a preocupação comum eram os estudos dos variados aspectos da vida social, de modo a compor uma teoria crítica da sociedade como um todo. afirmação de um "novo paradigma" representado pela fusão do materialismo histórico com a psicanálise, além da abertura a outros pensadores como Schopenahauer e Nietzsche, que terminou sendo apresentada como Teoria Crítica, e a existência de uma revista períodica que abrigava os ensaiso dos intergantes e colaboradores (Rolf Wiggershaus – A Escola de Frankfurt, 2002, p.34).
A primeira obra coletiva dos frankfurtianos são os Estudos sobre Autoridade e Família, escritos em Paris, onde estes fazem um diagnóstico da estabilidade social e cultural das sociedades burguesas contemporâneas. Nestes estudos, os filósofos põem em questão a capacidade das classes trabalhadoras em levar a cabo transformações sociais importantes.
Com Erich Fromm e Herbert Marcuse inicia-se uma frente de trabalho que associa a Teoria Crítica da Sociedade à psicanálise. Fromm, precursor desta frente de trabalho, logo se distancia do núcleo da Escola, e este perde o interesse pela Psicanálise até o início dos trabalhos de Marcuse.
Um tanto que seguindo a tradição romântica de contestação ao racionalismo, afirmaram que a sociedade moderna, ao conquistar a natureza por meio da tecnologia, provocara um empobrecimento geral dos seres humanos, submetendo-os ao que Goethe denominara de o domínio da "cinzenta teoria".
E, por igual, foi o que mais chamou atenção para um outro dos tantos efeitos da tecnologia sobre o restante da sociedade, afirmando que "ela serve para instituir formas novas, mais eficazes e mais agradáveis de controle social e coesão social". Em suma, em vez de ter emancipado os indivíduos, a versão tecnológica do Iluminismo lentamente foi tecendo ao nosso redor amarras, todas elas colocadas a serviço de uma pseudo-racionalidade alienada.
Por fim, no que toca a