Realismo
O Realismo surge em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A sociedade se dividia entre a classe operária e a burguesia. Logo mais tarde, em 1848, os comunistas Marx e Engels publicam o Manifesto que faz apologias à classe operária.
Uma realidade oposta ao que a sociedade tinha vivido até aquele momento surgia com o progresso tecnológico: o avanço da energia elétrica, as novas máquinas que facilitavam a vida, como o carro, por exemplo. Entre as correntes filosóficas, destacam-se: o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo e o Marxismo.
Contudo, o pensamento filosófico que exerce mais influência no surgimento do Realismo é o Positivismo, o qual analisa a realidade através das observações e das constatações racionais.
Dessa forma, a produção literária no Realismo surge com temas que norteiam os princípios do Positivismo. São características desse período: a reprodução da realidade observada; a objetividade no compromisso com a verdade (o autor é imparcial), personagens baseadas em indivíduos comuns (não há idealização da figura humana); as condições sociais e culturais das personagens são expostas; lei da causalidade (toda ação tem uma reação); linguagem de fácil entendimento; contemporaneidade (exposição do presente) e a preocupação em mostrar personagens nos aspectos reais, até mesmo de miséria (não há idealização da realidade).
O realismo tem início no Brasil em 1881, com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Sendo esse o principal autor desse movimento.
Outros Autores
Raul Pompéia: “O Ateneu”
Aluísio Azevedo: “O cortiço”, “O Mulato”, “Casa de pensão”.
Inglês de Souza: “O missionário”
Adolfo Caminha: “A normalista”, “Bom-Crioulo“.
Domingos Olímpio: ”Luzia-Homem”
Algumas Obras
1881 “O Mulato”, “Memórias póstumas de Brás Cubas”
1884 “Casa de pensão”
1888 “O missionário”, “O Ateneu”
1890 “O cortiço”
1891 “Quincas Borba”
1893 “A normalista”
1895 “Bom-Crioulo”