Realismo
Nome: Gabriel Gnoatto
Turma: A
Curso: Design de interiores
Professor: Ivo Dickmann
Disciplina: História da Arte
Realismo
Na metade do século XIX, desenvolve-se o realismo. Devido a crescente industrialização, passou-se a dominar a natureza e modificá-la. Essa tendência denominou-se a valorizar a realidade, deixando de lado a visão emotiva e subjetiva da realidade. Como características principais traz o cientificismo, a valorização do objeto, o sóbrio e a expressão da realidade através de aspectos descritivos. A palavra realismo designa da maneira de agir, de interpretar a realidade. Os artistas buscavam retratar a verdade.
Neste período, os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia. Em 1889, Gustave Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade Luz" é um símbolo mundial.
A pintura trouxe a representação da realidade de maneira documental. A realidade não poderia ser alterada na pintura, nem melhorada, pois a verdadeira beleza estava na tal qual ela se apresentava. Deste modo, a pintura realista buscava retratar cenas cotidianas, funcionando como manifesto a favor dos oprimidos ao denunciar injustiças e desigualdades entre operários da burguesia. Um outro aspecto da pintura realista é a coragem para escandalizar e romper com a hipocrisia da sociedade .
No Brasil, entre as décadas de 1870 e 1880, as formas do romantismo já se haviam convencionalizado. O culto a natureza, o panegírico da pátria e o sentimentalismo, dividindo entre os arroubos patéticos e o pudor receoso despertaram o fastio de alguns jovens poetas. As práticas estéticas românticas, além do mais, estavam extremamente