realismo
Com a introdução do estilo realista, assim como do naturalista, o romance, no Brasil, ganhou um novo alcance, a observação. Começou-se a escrever buscando a verdade, e não mais para ocupar os ócios dos leitores.
Machado de Assis, considerado um dos maiores expoentes da literatura brasileira e o maior do Realismo no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela, portanto, a independência literária do país. O movimento literário chamado Realismo teve início no Brasil a partir da publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, em 1881. O Realismo surgiu como uma reação ao subjetivismo, individualismo e eu românticos da escola literária anterior. Em seu lugar surgem o objetivismo e o impersonalismo do artista, ou seja, a razão, a pesquisa, a ciência vêm ocupar o lugar do sentimentalismo.
Os realistas procuram retratar o homem e a sociedade a partir da observação do ambiente, dos costumes, das atitudes, dos comportamentos, procurando as causas dos fatos e fenômenos que abordam.
O Naturalismo considera o ser humano como um produto biológico, profundamente marcado pelo meio ambiente, pela educação, pelas pressões sociais e pela hereditariedade. Todos esses fatores determinam a sua condição, o seu comportamento.
O Mulato, de Aluísio de Azevedo, publicado em 1881, foi o primeiro grande romance naturalista brasileiro.
Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;
- Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos;
- Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em sí e, portanto, deve ser perfeita