Realismo
LITERATURA:
REALISMO
Diadema, São Paulo
2014
ERASMO BATISTA SILVA DE ALMEIDA
LITERATURA:
REALISMO
Diadema, São Paulo
2014
SUMÁRIO
1. Introdução 1
2. Características e contextos históricos 1
3. Paralelismo entre romantismo e realismo 3
4. O Realismo na Literatura 3
5. Realismo no Brasil 4
5.1 Aluísio Azevedo 4
6. Realismo em Portugal 5
6.1. Eça de Queirós 7
7. Maiores obras do Realismo 8
8. Conclusão 9
WEBGRAFIA 10
1. Introdução
Em 1857, Gustave Flaubert publica Madame Bovary, recebido como um escândalo pelo público, acostumado aos heróis românticos, sonhadores e idealistas. A protagonista é Ema Bovary, uma mulher casada que busca no adultério uma saída para sua vida sem graça. No final, a personagem se mata, mas não por amor – é porque ficou endividada.
Com esse romance, Flaubert revela ao público a hipocrisia da vida burguesa, preocupada com apenas com a aparência. O texto é considerado o marco inicial do Realismo na Europa, pois busca retratar a vida em sociedade de modo objetivo e fiel, sem o idealismo dos românticos.
Entre 1850 e 1900 o movimento cultural, chamado Realismo, predominou na França e se estendeu pela Europa e outros continentes. Os integrantes desse movimento repudiaram a artificialidade do Neoclassicismo1 e do Romantismo2, pois sentiam a necessidade de retratar a vida, os problemas e costumes das classes médias e baixas não inspiradas em modelos do passado. O movimento manifestou-se também na escultura e, principalmente, na arquitetura.
O Realismo possuía um forte caráter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sociais como, por exemplo, miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas iam diretamente ao foco da questão, reagindo, desta forma, ao subjetivismo do romantismo. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo, onde a