Realismo Naturalismo 2
Madame Bovary 1933 (Gustave Flaubert)
Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
Thérèse Raquin 1867 (Émile Zola)
O Cortiço (Aluízio de Azevedo)
Realismo e Naturalismo
A literatura romântica, com suas idealizações e fugas da realidade, não mais dava conta do novo cenário sócio-político que marcava a segunda metade do século XIX. Era preciso uma nova literatura mais objetiva, combativa, colada à realidade e que refletisse o desejo de mudança social. Como resposta a essa necessidade surgem o
Realismo e o Naturalismo.
Realismo e Naturalismo
Em lugar do egocentrismo, da subjetividade e das idealizações românticas, temos agora um texto objetivo e descritivo que analisa e critica a realidade. O autor, menos centrado em si mesmo, tende, nesse período, a observar as falhas da sociedade e do homem. Em lugar de heróis e personagens idealizados, surgem na ficção pessoas comuns, cheias de problemas, limitações e desejos.
Principais influências europeias:
Gustave Flaubert: “Esforço-me para entrar no espartilho e seguir em linha reta geométrica: nenhum lirismo, nada de reflexões, ausente a personalidade do autor.”
Principal influência naturalista: Émile Zola: “Em Thérèse
Raquin, eu quis estudar temperamentos e não caracteres. Aí está todo o livro. Escolhi personagens soberanamente dominados pelos nervos e pelo sangue, desprovidos de livre arbítrio, arrastados em cada ato de suas vidas pelas fatalidades da própria carne. Thérèse e Laurent são animais humanos, nada mais. Procurei acompanhar nesses animais o trabalho surdo das paixões, as violências do instinto, os desequilíbrios cerebrais ocorridos na seqüência de uma crise nervosa. (…) A alma está absolutamente ausente, concordo perfeitamente, uma vez que eu quis assim.”
Contexto histórico-social
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Segunda revolução Industrial
Consolidação e fortalecimento da burguesia
Lutas proletárias
Ciência, progresso e razão
Realismo e Naturalismo
O realismo, de Machado de Assis e Raul