Realismo moderno
O Realismo Moderno surge como resposta à falha do Idealismo, defendido por estadistas no poder ao longo da década de 1920 que defendiam a construção da Liga das Nações, em conter a violência, nacionalismo e agressão internacional.
EDWARD H. CARR
Charr defende que o governo constituído é a única autoridade legítima dentro de um país, e fala em nome dele em condições de igualdade aos outros países. Isto é, nenhuma organização internacional está acima dos Estados, e a participação de um país nestes organismos cabe somente a ele próprio.
Charr resgata os pensamentos de Maquiavel sobre a ética, e conclui que o poder é o foco motivador das ações dos Estados. Ele aponta que os estados são guiados por uma certa forma de darwinismo político, onde a lei do mais forte prevalece, ou seja, a moral não é o cerne da política internacional, e sim como se adaptar e sobreviver como um Estado.
Ele desconstrói, também, o poder em três formas de poder: poder milita (high politics), poder econômico (low politics) e poder sobre a opinião. Embora sejam divisíveis para poder haver um melhor estudo, fazem parte de uma tríplice indivisível, para fins de comparação com outros países. Se o objetivo máximo de um Estado é sobreviver no sistema internacional, as três subdivisões do poder são igualmente importantes. Sendo o poderio militar algo usado em último caso, e a influência de opinião e econômica igualmente importantes para manter relações cordiais com os outros Estados..
HANS MORGENTHAU
Morgenthau investiga as relações entre nações e as forças que envolvem este relacionamento. Ele critica a visão idealista das relações internacionais e crê que uma paz mundial somente seria alcançada através de mecanismos negativo de equilíbrio de poder.
Morgenthau determina seis princípios realistas para as relações internacionais. Princípios estes que ditam que: A política obedece leis que são fruto da natureza humana. Os Estados são ditados por seus interesses próprios, e não