Realismo critico
Pedro Demo (**)
Demo (2002)diz que de repente, a escola que deveria ser uma oportunidade para pobre esta atrapalhando o pobre.È uma escola que esta fraudando os estudantes.Alem de ser uma escola de pobre para pobre, ele reforça que nos Brasileiros temos uma das aprendizagens mais degradantes do mundo.
E eis ai a sutil diferença entre um pais subdesenvolvido e desenvolvido.È a de que enquanto os países desenvolvidos produzem conhecimento próprio os países subdesenvolvidos copiam o conhecimento dos outros.Nos não temos ainda conhecimento próprio e por isso não temos historia própria.A nossa historia é moldada e desenhada fora daqui.Infelizmente os povos que sabem pensar e intervir conseqüentemente progridem.Os outros nos chamamos injustamente de “primitivos”.
Demo(2002) afirma sensivelmente que não há conhecimento sem poder.Então, o conhecimento é dúbio , ambivalente.O mesmo conhecimento que esclarece, na outra face imbeciliza.O conhecimento tem uma coisa extraodinaria ,dúbia, mas importantíssima, que é a potencialidade disruptiva.O conhecimento, como é feito de poder, nem sempre ajuda aos que precisam e mais facilmente ajuda os poderosos.Por isso que Demo (2002) afirma que o conhecimento so é conhecimento quando é rebelde,quando salta, quando desconhece as fronteiras, quando se contrapõe, quando se confronta.E é por isso que o sistema nega o conhecimento.O sistema esta interessado numa escola pobre para o pobre por que ele tem medo de um pobre que pensa.
Demo(2002) aponta uma pobreza visceral em nossas praticas e diz que uma das coisas mais erradas, mais retrogradas da nossa vida escolar é a mera transmissão de conhecimento.Segundo ele isto já é tipicamente coisa de pobre para pobre.Vejamos por que.
Para Demo (2002) o aluno que perde aula não perde nada.O aluno precisa saber pensar e não e com aula que vem o saber pensar.Qualquer professor que pensa bem não se centra na aula.Pois segundo ele o mal da aula é que ela já vem