REALIDADE SÓCIOPOLÍTICA ATUAL

Uma abordagem crítica da realidade sociopolítica atual e proposição de práticas alternativas
Diante do tema do trabalho que foi proposto, não tenho como deixar de contextualizar meu texto. As notícias que aparecem nas telas de televisão e na internet justamente no momento em que o redijo dão bem a tônica da complexidade não só do momento presente mas, sobretudo, do que se prepara no futuro. Da Venezuela vem o anúncio que, depois da luta contra um câncer que o acometia há mais de um ano, acaba de falecer o seu presidente Hugo Chávez. As ruas são tomadas pela multidão que quer ver pela última vez o presidente que iniciou um processo de recuperação do país em contraposição ao paradigma capitalista neoliberal. Implantação de um socialismo financiado pela venda de petróleo aos Estados Unidos que era demonizado por Hugo Chávez. Contradição? Depende do ângulo pelo qual se analise. Em Brasília, antes de iniciar o discurso para os presentes na abertura do 11º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o líder socialista era uma grande liderança e um homem generoso. “Hoje, lamentavelmente, morreu um grande latino-americano. O presidente Hugo Chávez deixará no coração, na história e nas lutas da América Latina um vazio”, disse a presidente; na Bolívia o presidente Evo Morales avança na luta contra o latifúndio no país, promulgando a Lei da Mãe Terra e Desenvolvimento Integral para Bem Viver, no início de janeiro. Com ela será possível equilibrar a posse da terra e garantir direitos à natureza, visando em última instância que as pessoas possam viver bem, com qualidade e em harmonia com a terra. "Temos que trabalhar para viver bem e garantir o que necessitamos. Não mais que isso", afirmou o presidente, para o qual o consumo desenfreado capitalista é um dos grandes responsáveis pela destruição do planeta” (Elaine Tavares). A nova Constituição limita em 5 mil hectares a propriedade. Antes podia chegar até 50 mil ha. Essa