Real de franco
Bruno Jeuken Souza e João Victor Rosa
12/1/2010
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Homens são uniformizados, os grupos formados enfrentam seus adversários em defesa de suas nações, de sua gente, de seu povo. Cada um dentro do selecionado tem a sua função, sempre em busca da vitória. As táticas são definidas...ataque, defesa. Alguns, de qualidade ímpar, tornam-se referência no grupo e dão segurança para todos os outros e metem medo nos adversários. Poderia muito bem ser uma guerra, mas é apenas futebol. Um esporte saído dos muros ingleses conquistou o planeta, seu impacto social tornou-se gigantesco por cativar tanto as pessoas, uni-las sob uma mesma camisa e bandeira, sob o mesmo hino, mesmo com diferenças pessoais imensas. O futebol tornou-se forma de expressão e de afirmação. Vamos falar aqui sobre seu alcance e sobre como ele foi usado por estadistas – principalmente Franco – para beneficios políticos.
O fascínio e a importância do futebol Os jogos de toda sorte vem fascinando a humanidade há muito tempo. As disputas de qualquer forma empolgam participantes e espectadores: lutas, jogos de tabuleiro, artes marciais, esportes com bola. Alguns jogos são mais fascinantes, outros menos. E quanto maior seu alcance, mais importante ele será dentro de uma sociedade. O futebol tem uma série de qualidades que fazem dele o esporte (e a arte) mais popular do mundo. Para começar ele é simples de se jogar, além de ser muito democrático.
Diferente do basquete, do volei, do judô, ninguém precisa saber as regras para jogar. Qualquer um pode entrar em algum dos lados, correr, se movimentar e chutar a bola para algum parceiro quando ela chegar perto. Mas para além disso, as regras são muito simples: dois times jogam um contra o outro; usando os pés, cada time deve colocar a bola dentro das balizas do time adversário – o goleiro fica na baliza e pode usar as mãos -; qualquer coisa que pare o desenrolar do jogo é marcada