Reagente no exame de urina
Informativo
Técnico
A tira reagente no exame de urina
A análise da urina para o diagnóstico de doenças tem sido usada por muitos séculos, sendo um dos procedimentos laboratoriais mais antigos utilizado na prática médica. A amostra de urina pode ser considerada com uma biópsia do trato urinário, obtida sem a necessidade de procedimento invasivo. Seu exame fornece informações importantes, de forma rápida e econômica, seja para o diagnóstico e monitoramento de doenças renais e do trato urinário seja para a detecção de doenças sistêmicas e metabólicas não diretamente relacionadas com o rim.
Os conceitos do exame de urina pouco mudaram ao longo dos anos, mas os testes químicos tornaram-se muito mais fáceis de serem realizados com o advento das tiras impregnadas com
reagentes. Novas tecnologias permitiram o desenvolvimento de métodos específicos que apresentam resultados rápidos e exatos para a determinação do pH e densidade e a pesquisa de elementos anormais, que fazem parte do protocolo do exame de urina de rotina. Como qualquer outro procedimento laboratorial, o exame de urina necessita ser cuidadosamente realizado e apropriadamente controlado, utilizando procedimentos padronizados de coleta armazenamento e análise. O Quadro 1 inclui aspectos que necessitam ser conhecidos e compreendidos para a realização e interpretação da pesquisa de elementos anormais na urina com a tira reagente. 5. Significado clínico dos resultados e sua correlação com outros achados do exame de urina.
Na impossibilidade de se colher a primeira urina da manhã, pode-se obter, alternativamente, amostra de urina dita aleatória. Neste caso a coleta pode ser realizada em qualquer momento do dia.
A amostra obtida de colheita aleatória pode ser usada para a análise, porém está mais freqüentemente associada com resultados falso negativos e falso positivos. Visando minimizar estes resultados recomenda-se que a amostra
de