Raízes do brasil e o povo brasileiro

Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda faz uma disntinção entre Estado e família: “O Estado não é uma ampliação do círculo familiar, e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo.” Buarque de Holanda salienta que a sociedade pode enfrentar graves problemas se essa distinção não é entendida. Entretanto, o autor diz que apenas após o apogeu do sistema industrial que essa diferenciação pôde ser observada nas corporações brasileiras. Ainda assim, muitas corporações ainda resistem na forma do antigo modelo. Isso acarretaria mais tarde em desigualdade social, graças às corporações familiares centradas nelas mesmas.

Essa confusão entre família e coorporação acabou gerando uma confusão entre público e privado. Homens públicos oriundos de famílias tradicionais geriam o estado como se fosse interesse particular, o qeu não deveria acontecer no Estado de direito. O julgamento dessas pessoas era o que pesava mais nas decisõe públicas, ao invés de critéios meritocráticos e capacitivos.

Já em Casa-Grande e Senzala, Gilberto Freyre faz uma caracterização histórica do povo português, caracterização essa que o autor afirma ter permitido a Portugal colonizar o Brasil. O contato dos portugueses com os mouros é apontado por Freyre como fator decisivo para o sucesso da colonização brasileira. Os portugueses tiveram grande facilidade em se adaptar ao clima brasileiro, que era semelhante ao clima português e ao africano. Os índios eram motivo de interesse aos colonizadores, pois as índias os remitiam às mulheres mouras.

Gilberto Freyre também fala da família patriarcal. Para o autor, essa insituição foi de grande importância na colonização do país. Essa família aristocrata e escravista, e chega até a entrar em conflito com a Cia de Jesus.

Outro assunto que chama a atenção de Freyre é o plantio da cana-de-açúcar. As lavouuras brasileiras eram largamente utilizadas para aquele fim, em