Razão
Razão é definida pela capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros, um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para causa e efeito.
A razão, diferentemente do conceito atual, não é unicamente humana, logo que é dada pelo poder de chegar a uma decisão partindo de uma concepção obtida pela mente, seja ela pensante do modo como for, definindo razão como um termo relativo ao ambiente em que o ser vive, ao que lhe é dado e às suas concepções éticas. Esta permite identificar e operar conceitos em abstração, resolver problemas, encontrar coerência ou contradição entre eles e, assim, descartar ou formar novos conceitos, de uma forma ordenada e, geralmente, orientada para objetivos. Inclui raciocinar, apreender, compreender, ponderar e julgar, por vezes usada como sinônimo de inteligência.
Os filósofos racionalistas opõem a razão à imaginação. Enquanto empregar a imaginação é representar os objetos segundo as qualidades secundárias - aquelas que são dadas aos sentidos -, empregar a razão é representar os objetos segundo as qualidades primárias - aquelas que são dadas à razão.
A etimologia do termo vem do latim rationem, que significa cálculo, conta, medida, regra, derivado de ratio, particípio passado de reor, ou seja, determino, estabeleço, e, portanto julgo, estimo. É a faculdade do homem de julgar, a faculdade de raciocinar, compreender, ponderar.
Seus quatro princípios:
1- Identidade: ex: A é A, jamais pode ser outra coisa.
2- Não contradição: é impossível afirmar e negar a mesma coisa ao mesmo tempo. Ex: A é A, não pode ser B. Uma árvore pode ou não pode ser uma árvore. Você é Maria, logo, não pode ser Lady Gaga.
3- Terceiro Excluído: não há terceira opção. Ex: ou você é Sócrates ou não é Sócrates. Ou faremos a guerra ou faremos a paz. Ou digo a verdade ou estou mentindo. Ou você está grávida ou não está.
4 – Razão suficiente ou