Razão e sesibilidade
Razão e Sensibilidade
Sense and Sensibility
Depois da morte do pai, as irmãs Marianne e Elinor Dashwood perdem toda a herança para um meio-irmão. Sem dote, têm poucas chances de fazer um bom casamento. Marianne (a sensibilidade) apaixona-se à primeira vista por um homem que não é tão leal quanto imagina. Elinor (a razão) gosta de alguém com quem não pode se casar.
Disponibilização: Toca da Coruja Formatação: Gisa
CAPÍTULO I A família dos Dashwood vivia havia muito tempo em Sussex. A propriedade deles era grande e a residência situava-se em Norland Park, no centro de suas terras, onde por muitas gerações haviam vivido de maneira tão respeitável que tinham conquistado um bom conceito entre todos os vizinhos das redondezas. O proprietário anterior era um senhor solteiro que alcançou idade bem avançada e teve em sua irmã uma dedicada companheira e governanta durante muitos longos anos de sua vida. Mas a morte dela, que aconteceu dez anos antes da dele, acarretou uma grande alteração na casa; para preencher o vazio deixado pela irmã, o velho cavalheiro convidou para morar com ele a família de seu sobrinho, o sr. Henry Dashwood, herdeiro legal da propriedade de Norland e para quem ele pretendia deixar seus bens, de qualquer maneira. Em companhia do sobrinho, da sobrinha e suas filhas, os dias do velho cavalheiro foram passando confortavelmente e o apego que se estabeleceu entre eles foi crescendo. A constante atenção aos seus desejos por parte do sr. e da sra. Dashwood, que agiam não por mero interesse, mas sim por serem donos de corações bondosos, ofereceu ao idoso senhor o mais sólido conforto que alguém com sua idade poderia receber e a alegria das jovens acrescentou encanto à existência dele. O sr. Henry Dashwood tinha um filho de seu primeiro casamento e três filhas da atual esposa. O filho, um inflexível e respeitável jovem senhor, contava com sólido amparo na herança deixada por sua mãe, uma enorme fortuna da qual recebera a metade quando