razão social
A filosofia distingue duas grandes modalidades da atividade racional, realizadas pela razão subjetiva ou pelo sujeito do conhecimento: a razão intuitiva ou intuição e a atividade racional discursiva A razão intuitiva ou intuição consiste num único ato do espírito, que, de uma só vez, capta por inteiro e completamente o objeto. A atividade racional discursiva percorre uma realidade ou um objeto para chegar a conhecê-lo, isto é, realiza vários atos de conhecimento até conseguir captá-lo. A INTUIÇÃO A intuição é uma compreensão global e instantânea de uma verdade, de um objeto, de um fato. É um ato intelectual de discernimento e compreensão. A intuição racional pode ser de dois tipos: intuição sensível ou empírica e intuição intelectual. A intuição sensível ou empírica é o conhecimento que temos a todo momento de nossa vida. A intuição empírica é o conhecimento direto e imediato das qualidades sensíveis do objeto externo: cores, sabores, odores, paladares, texturas, dimensões, distâncias. A intuição sensível é psicológica, isto é, refere-se aos estados ou sujeito do conhecimento enquanto um ser corporal e psíquico individual _ sensações, lembranças, imagens, sentimentos, desejos e percepções são exclusivamente pessoais. A intuição intelectual difere da sensível justamente por sua universalidade e necessidade, é o conhecimento direto e imediato dos princípios da razão (identidade, contradição, terceiro excluído, razão suficiente), das relações necessárias entre os seres ou entre as ideias, da verdade de uma ideia ou de um ser.
A DEDUÇÃO Dedução e indução são procedimentos racionais que nos levam do já conhecido ao ainda não conhecido, isto é, permitem que adquiramos conhecimentos novos graças a conhecimentos já adquiridos. A dedução consiste em partir de uma verdade já conhecida e que funciona como um princípio geral ao qual se subordinam todos os