Rascismo na INternet

Racismo na Internet Devido ao anonimato, e ao enorme alcance que o mundo digital proporciona ao usuário, práticas de cunho preconceituoso têm se tornado cada vez mais comuns na web, sendo assim, milhares de sites como, blogs, comunidades do Orkut, e MYSPACE espalham o preconceito e a discriminação desenfreada.
De acordo com pesquisas realizadas pelo ministério público, cerca de 80% dos casos de racismo reconhecidos, foram publicados no site de relacionamentos Orkut.
Em janeiro desse ano, foi iniciado o primeiro processo contra crimes desse tipo, desencadeado por denúncias que levaram o Ministério Público a acusar Marcelo Valle Silveira Mello, por atos racistas que foram identificados em uma comunidade do Orkut que defendia a não utilização do sistema de cotas para negros.
Marcelo estuda letras na Universidade de Brasília (UNB), uma das primeiras a adotar esse tipo de sistema sem levar em conta as condições sociais.
Em depoimentos à comunidade, Marcelo se manifestava chamando os negros de “macacos burros”, “subdesenvolvidos”, “urubus” e “ladrões”.
Atos como estes do estudante Marcelo Valle, é crime previsto no artigo 20, parágrafo segundo, da lei n° 7.716/89, a qual proíbe qualquer discriminação de raça, cor, etnia e procedência nacional e pune os infratores com pena de um a três anos de reclusão, podendo ser aumentada para dois a cinco anos de reclusão, quando o crime for cometido por meio de órgãos de comunicação social, como Orkut, blogs, entre outros.
A idéia de uma internet livre, onde todos possam expressar seus sentimentos, necessidades, e também a falta de controle sobre os conteúdos que nela circulam, levam muitos a pensar que o mundo da internet é um mundo sem lei, onde se tem direito a falar e a pensar tudo que nos é desejado sem analisar as possíveis conseqüências que um ato impensado é capaz de causar.
É pensando nessa falta de controle dos conteúdos vinculados na internet que práticas não somente racistas, mas nazistas e