Ranking das Escolas - Comentário Crítico

Desde o começo da divulgação dos resultados finais de cada escola, ou seja, desde os rankings, tem existido um leque vasto de opiniões, contra ou a favor. Como futura professora penso que seja importante debruçar-me sobre este assunto, tendo sido esta a razão pela minha escolha de tema do comentário crítico.
Só a partir de 2001 é que foi possível a elaboração dos rankings das escolas através da divulgação das notas dos exames nacionais pelo Ministério de Educação. Este a pedido de vários jornais, tal como o PÚBLICO, no qual irei basear as minhas conclusões.
É de apontar que inicialmente apenas eram analisados exames nacionais dos alunos inscritos no 12º ano, sendo que os rankings divulgados listavam somente Escolas Secundárias, públicas e privadas. A partir de 2007/2008, o ano em que foram incorporados exames no 9º ano, começaram a fazer ranking separados para as Escolas Básicas/Colégios. Mais tarde impuseram exames aos alunos do 6º, em 2011, e 4º ano, 2012, fazendo com que as médias destes fossem consideradas para o ranking das suas Escolas e Externatos.
É de referir uma diferença significativa entre os primeiros e últimos rankings publicados: a diminuição de Escolas Públicas nos primeiros lugares. Assim sendo, em 2004, o ranking mais alto atribuído a um Escola Pública foi o 6º lugar e dez anos depois, em 2014, este baixou consideravelmente dando lugar ao 34º.
É de constatar que têm havido uma melhoria nas classificações mais baixas, e apesar das constantes oscilações comparativamente com 2004, 2014, com 621 escolas listadas, teve uma melhoria de 2,12 pontos, em que passou de 3,8 valores (2004) para 5,92 (2014). Ainda podemos comparar com 2013 que com 612 Escolas Secundárias teve o valor 5,21 como a pior média atribuída. Os critérios dos rankings apesar de modificados não são sempre um claro reflexo do desempenho da escola, pois existem escolas com menos de 50 exames executados o que a meu ver não têm as mesmas referências de comparação com aquelas de um