Ranicultura
MANEJO ALIMENTAR
Para a alimentação dos girinos após 10 dias do nascimento é introduzida a ração farelada de truta ou rã com 35 a 40% de proteína bruta, fornecendo o equivalente a 13% do peso vivo, dividindo em quatro vezes ao dia.
As rãs adultas se alimentam de ração com 40% de proteína bruta.
Como são animais carnívoros e caçadores, as rãs preferem alimentos que parecem estar vivos, por isso é necessária a utilização de um cocho vibratório no momento de oferecer o alimento, ou acrescentar 20% de larvas de dípteros (moscas) na ração.
É interessante manter um setor de larvário na ranicultura, para criação das larvas de moscas que servirão de alimentos para os girinos. Elas serão utilizadas na proporção 1kg de larva para 3kg de ração, tendo como objetivo movimentar a ração, pois a larva se esconde da luz entrando dentro do grão de ração.
MANEJO REPRODUTIVO
O número de desova pode ser alto, chegando a 6 mil óvulos. É necessário observar se o macho produz uma boa quantidade de esperma.
A fecundação desses animais é externa, ou seja, a fêmea deposita os ovos na água ao mesmo tempo que o macho expele o esperma para fecundação dos ovos. Os ovos são recolhidos para o setor de girinagem;
Após 3 a 5 dias o embriões eclodem e irão sobreviver das reservas do saco vitelínico até o 10º dia, onde passarão a se alimentar de plâncton e da ração farelada. É possível perceber que estão prontos para se alimentar quando os girinos começam a se agitar mais na água, além de ser possível eliminar os girinos raquíticos, originários de consangüinidade;
Inicia-se a metamorfose pela fase de Crescimento, que serão as duas primeiras semanas, quando os girinos permanecem no fundo do tanque subindo para se alimentar em grupos;
Na segunda fase da metamorfose as patas posteriores começam a se desenvolver e o apetite dos girinos aumenta;
A terceira fase é a pré-metamorfose, onde as patas posteriores já estão exteriorizadas inclusive possuem membranas