Raiva
PATOLOGIA ESPECIAL
RAIVA
Alunos: Cássio Zoz
Lucas Leffers
Lucas Yan Lamb
Wagner Pryjmak
Professores: Aline Viott Raimundo Tostes
PALOTINA, JULHO/2013
História
A raiva, palavra derivada do sânscrito, que significa “fazer violência”, é uma das doenças mais documentadas na história. A doença é conhecida a mais de 4000 anos. Demócrito registrou pela primeira vez a raiva canina, cerca de 500a.C. Somente no século 19 foi demostrado que a raiva era uma doença contagiosa, quando Zinke (1804) provou que a saliva de um cão afetado quando colocada sobre a ferida de um cão normal desenvolveria a doença. Pasteur criou a primeira vacina da raiva para cães e em 1885, um menino chamado Joseph Meister, foi mordido por cães infectados e passou por esse procedimento. Em 1903, Adelchi Negri descreveu os corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos característicos em neurônios, os quais eram quase sempre detectados em animais infectados pelo vírus da raiva. A identificação desses corpúsculos foi, por muitos anos, até o advento da imunofluorescencia, a principal ferramenta utilizada no diagnóstico rápido da raiva. A partir de 1960, a imunofluorescencia se tornou a o principal método de diagnóstico rápido, por ser de grande sensibilidade e especificidade.
O Agente
O vírus da raiva pertence à ordem Mononegavirales, a qual compreende todos os vírus que possuem genoma formado por uma única molécula de RNA, de polaridade negativa. Dentro dessa ordem, o RabV é classificado na família Rhabdoviridae, no gênero Lyssavirus. O gênero Lyssavirus é subdividido em seis genótipos distintos e a RabV é classificada como genótipo 1.
O RabV é envelopado e, como tal, sensível a detergentes e solventes lipídicos. Sua resistência fora do hospedeiro é baixa, e rapidamente inativado a temperaturas altas, sendo destruído a 50ºC durante 15 minutos. É sensível ao dessecamento, luz solar, radiação ultravioleta, hipoclorito de sódio, soda