Raiva humana
As vacinas fazem parte da nossa vida desde nosso nascimento e são essenciais para a eficácia na prevenção contra várias infecções além de ser um instrumento importante para a saúde pública na missão de proteger um grande contingente humano. A vacinação pode ajudar também na erradicação de doenças como ocorreu com a poliomielite e o sarampo no Brasil. Elas são produtos biológicos que derivam ou são semelhantes a um microorganismo causador de uma determinada doença que, ao serem introduzidos no organismo, induzem uma reação do sistema imunológico (semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por determinado agente patogênico), estimulando a formação de anticorpos e criando uma barreira de proteção contra esse agente e às doenças por ele provocadas.
No Brasil, as vacinas dos três calendários obrigatórios do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são oferecidas gratuitamente nos postos de vacinação de todo o país ou por equipes de vacinadores, que levam os produtos a áreas de difícil acesso periodicamente. Em algumas ocasiões são realizadas campanhas de vacinação. São ainda distribuídas vacinas especiais, como é o caso da vacina contra a doença raiva, cuja discussão se encontra nas páginas seguintes.
RAIVA HUMANA
A raiva é uma zoonose (doença transmitida de animais para o homem) causada por um vírus. Que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. É uma das doenças mais graves de que se tem conhecimento. Sua mortalidade é de quase 100%. Nenhuma outra doença infecciosa tem taxa de mortalidade tão elevada. Apesar da vacina, ainda morrem anualmente aproximadamente 70.000 pessoas em todo mundo. O vírus da raiva é transmitido por mordidas e arranhaduras de mamíferos contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos, porém, vários outros mamíferos podem transmitir a doença.
Sintomas da raiva humana
O vírus da raiva tem tropismo pelo sistema nervoso central, alojando-se freqüentemente