Raios
Mais que um espetáculo para os olhos, os raios guardam em si a prova da eletricidade existente em nossa atmosfera. Este fenômeno tem estreita relação com princípios e conceitos físicos, particularmente de eletricidade. A atmosfera é uma imensa "fábrica de eletricidade". Ao longo dos tempos, o homem tem tentado conhecer um pouco mais sobre essas manifestações e hoje em dia existem centenas de Institutos de Pesquisa espalhados pelo mundo dedicados a esses estudos.
História
Foi somente após a descoberta da eletricidade no início do século 18, que a natureza elétrica da atmosfera da Terra começou a ser desvendada. Em 1708, William Wall, ao ver uma faísca sair de um pedaço de âmbar carregado eletricamente, observou que ela era parecida com um relâmpago.
Benjamin Franklin foi o primeiro a projetar um experimento para tentar provar a natureza elétrica do relâmpago. Franklin propôs que a eletricidade poderia ser drenada de uma nuvem por um mastro metálico. Se isto ocorresse, estaria provado que as nuvens são eletricamente carregadas e que os raios também são um fenômeno elétrico.
Em junho de 1752, Franklin realizou outro experimento com o mesmo propósito, seu famoso experimento com uma pipa. Ao invés de utilizar um mastro metálico, ele usou uma pipa, porque ela poderia alcançar maiores altitudes e poderia ser usada em qualquer lugar. Novamente, faíscas saltaram de uma chave colocada na extremidade do fio preso a pipa em direção a sua mão. Logo foi comprovado que os raios eram um fenômeno elétrico.
Lendas e Mitos
Desde os tempos antigos, os raios têm sido vistos como um dos fenômenos mais intrigantes e poderosos da natureza. O medo que se tinha de sua intensa luminosidade e principalmente do estrondo que os acompanham fez com que nossos ancestrais, por não conseguirem explicá-los, os associassem a manifestações divinas.
A mitologia nórdica, por exemplo, dizia que Thor era o deus do trovão. Em seus momentos de ira, usava um martelo mágico para