Raio-x
Diversas hipóteses foram levantadas: os raios-x eram ondas eletromagnéticas transversais de pequeno comprimento de onda, semelhantes à radiação ultravioleta; esses raios seriam ondas eletromagnéticas longitudinais (hipótese levantada pelo próprio Roentgen); a radiação x corresponderia a pulsos não periódicos de radiação eletromagnética; os raios-x eram de natureza corpuscular, formados por raios catódicos modificados (neutros). Depois de extensivos experimentos, a polêmica foi decidida favoravelmente à primeira hipótese.
Quando Einstein propôs a ideia do fóton de energia foi possível calcular o comprimento de onda associado aos raios-x. Hoje, sabe-se que os raios-x são radiações eletromagnéticas de alta energia oriundas de transições eletrônicas de níveis e subníveis mais internos no átomo, podendo ser de dois tipos: por interações nucleares ou por fretamento. Os raios-x possuem alta energia e são radiações ionizantes.
Em 1896, Thomas Edison inventou um instrumento que permitia ver a radiografia numa tela fluorescente, sem necessidade de revelar filmes, o fluoroscópio. Isso ajudou sobremodo a difusão dos raios-x no mundo leigo, pois a aparelhagem geradora era relativamente de fácil acesso. Lojas de departamento ofereciam exibições com raios-x como uma maneira de atrair clientes. Muitas notícias pitorescas foram publicadas em jornais, como a que qualquer um de posse de um tubo de vácuo, dizia