Raimunda quebradeira
O filme nos mostra como vivem as quebradeiras de coco da região norte do Tocantins, que fica situada no bico do papagaio, onde os rios Araguaia e Tocantins se encontram, lá também é um lugar de muitas brigas pela posse da terra. Foi ali que a quebradeira de coco dona Raimunda Gomes da Silva começou a sua jornada, e com ela houve também varias pessoas que contribuíram para essa vitoria, podemos começar com a quebradeira de coco dona Isabel Pereira da Associação de mulheres de Buriti, a ex. agente da pastoral da terra Lourdes e o presidente da pastoral Padre Josimo. Todas estas pessoas são de muita importância, mais existem muitas outras mulheres, muitas delas não têm marido, não estudaram, são avós e mãe ao mesmo tempo e tem muitos problemas de saúde. A luta de dona Raimunda começou em 1.980 onde os poderes instituídos das forças armadas e o poder político agiam facilitando as documentações para os fazendeiros e acobertando a violência. Uma figura muito importante foi a do padre Josimo, amigo de dona Raimunda, Josimo era um ativista, ligado á teologia da libertação, ele foi assassinado em maio de 1986, quando subia as escadas que levavam á secretaria da comissão Pastoral em Imperatriz (MA). Foi percorrendo o Brasil para denunciar a morte de Josimo e os conflitos agrários da região que Raimunda começou a ganhar notoriedade. Nos estados do Tocantins, Pará, maranhão é Piauí vivem 300 mil mulheres quebradeiras de coca babaçu, nativo da sua região. De sua amêndoa, extraem o óleo vegetal.
Mas elas só utilizam para si o excedente da produção. O trabalho de coleta e quebra do coco e árduo e penoso, senão pouca será a amêndoa comercializada no final do dia. Para alcançar resultados, elas se juntam em grupos ainda na madrugada e adentram matas e fazendas.
Sentadas embaixo das palmeiras de babaçu, com um machado entre as pernas, apóiam o coco sobre a lâmina e batem nele com um porrete. O movimente e preciso e se repete automaticamente até o