Radioterapia
Radioterapia externa: utiliza uma fonte de radiação externa com isótopos radioativos (césio, cobalto) ou aceleradores lineares;Braquiterapia: é o tratamento através de isótopos radioativos inseridos nos tecidos alvo dentro do corpo do paciente, onde a radiação é administrada.
É um tratamento de radioterapia em que o paciente recebe a radiação de uma fonte externa. Ou seja, a radiação que atinge o tumor é emitida por um aparelho fora do corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento a radiação também atinge todas as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto do feixe de radiação até o tumor.
Nesse caso a fonte radioativa é colocada a uma distancia que varia de 80 cm no caso das antigas máquinas de cobalto a 1m da região a ser tratada como acontece nos aceleradores lineares. Os equipamentos utilizados na radioterapia externa podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia.
Equipamentos de Quilovoltagem
Uma mulher em tratamento radioterápico.
São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de tumores superficiais (lesões malignas da pele), devido à maior parte da energia do feixe ser depositada a apenas alguns milímetros de profundidade (possuem um pequeno fall-off). As doses administradas neste tipo de técnica são muito variáveis, podendo ir até algumas dezenas de Grays (Gy).
Equipamentos de Megavoltagem
Nessa classe situam-se osaceleradores de partículas como aceleradores lineares e bétatrons. Num caso típico em que os electrões atingem uma energia de 22 MeV, a dose máxima dos a raios-x ocorrerá entre 4 e 5 cm de profundidade, decresce para 83% a 10 cm e para 50% a 25 cm.
Portanto, na terapia de tumores nos