radioterapia

Professor: Marco Vicente

Introdução a Radioterapia
De acordo com dados da OMS (organização mundial de saúde), 2/3 dos pacientes com câncer utilizarão radioterapia em alguma fase do tratamento da doença, quer de maneira isolada, quer associada a outras formas de terapia oncológica.
Radioterapia é modalidade de tratamento cujo agente terapêutico são as radiações ionizantes-raios X, raios gama e radiações corpusculares (elétron, prótons e nêutrons)
Radiações ionizantes agem sobre o DNA nuclear levando a célula à morte ou a perda da sua capacidade reprodutiva.
Quanto maior o conteúdo de DNA em uma população celular (atividade mitótica) maior será sua sensibilidade à radiação. Neoplasias são constituídas por células em processo continuo de multiplicação, que convivem em meio a células normais e que habitualmente, na sua maioria não se multiplicam.
Tal condição torna populações celulares neoplásicas, a princípio, mais sensíveis a radiação do que células normais e portanto passiveis de tratamento radioterápico. Germinomas, linfomas e neoplasias embrionárias são tumores radiossensíveis enquanto carcinomas em geral exibem moderada radiossensibilidade. Sarcomas de adultos e gliomas são radioresistentes, da mesma forma, gônadas e medula óssea são tecidos sensíveis à radiação. Células epiteliais apresentam radiossensibilidade moderada e células do SNC e do tecido conectivo são radioresistentes.
A radiossensibilidade entretanto é um fenômeno complexo que envolve a participação de múltiplos fatores como: morfologia tumoral, histogênese, vascularização, aporte de oxigênio, podendo sofrer interferência de agentes químicos, físicos e biológicos.
A ação da radiação ionizante sofre o DNA pode se fazer de forma direta ou indireta.
A ação direta envolve a lesão da molécula pela própria radiação incidente. A ação indireta ocorre com a ionização da agua e a produção de radicais livres que vão interagir nas bases nitrogenadas do DNA. O dano ao DNA nuclear poderá sofrer