radioterapia

Introdução

Tudo começou no final do século XIX duas descobertas revolucionaram por completo a história universal: os raios-X, descobertos em 1895 pelo físico alemão Wilhelm Röntgen; e a radioatividade, descoberta em 1898 na França pelo casal Curie (Marie Skłodowska), mais tarde conhecida por Marie Curie, e a única pessoa a ganhar dois prémios-Nobel da física foi Pierre Currie seu marido) e por Antoine Henri Becquerel. Era o início de um processo de desenvolvimento para um inúmeras novas aplicações, entre as quais a utilização de radiações ionizantes para efeitos terapêuticos.
Logo a seguir Röntgen publicou a sua descoberta (justamente com a imagem de uma radiografia de uma mão), ocorreram diversas aplicações das radiações quer em diagnóstico quer em terapia, sendo de realçar o tratamento de um carcinoma de estômago que Emil Grubbe fez em Chicago (Estados Unidos da América) em 1896.
A aplicação terapêutica de radiações X ou de radiações gama passou então a chamar-se de tele-Röntgen-gama-terapia, atualmente Teleterapia, a utilização de fontes radioativas associada ao (ou dentro do) corpo humano chamou-se Curie- terapia, sendo a precursora da atual Radioterapia interna ou Braquiterapia. No início século XX a evolução tecnológica (particularmente a evolução nos campos da informática e da aquisição de imagem) foi sendo aproveitada nas Radioterapias (externa e interna), dando origem a evoluções significativas: como a criação de aparelhos produtores de radiação-X em terapêutica, as primeiras “Bombas de Cobalto”, com energias gama de milhão de electro-Volt, primeiro equipamento específico para efetuar Radioterapia cerebral desenvolvida sob orientação do Prof. Lars Leksell, a implementação dos primeiros aceleradores lineares específicos, criação do equipamento de aquisição de imagens TAC (permite a realização de planimetria bidimensionais, abrindo as portas aos planeamentos tridimensionais).Na década de 90 surgiu a