radiologia
Nesse caso a fonte radioativa é colocada a uma distancia que varia de 80 cm no caso das antigas máquinas de cobalto a 1m da região a ser tratada como acontece nos aceleradores lineares. Os equipamentos utilizados na radioterapia externa podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia.
Equipamentos de Quilovoltagem[editar | editar código-fonte]
Uma mulher em tratamento radioterápico.
São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de tumores superficiais (lesões malignas da pele), devido à maior parte da energia do feixe ser depositada a apenas alguns milímetros de profundidade (possuem um pequeno fall-off). As doses administradas neste tipo de técnica são muito variáveis, podendo ir até algumas dezenas de Grays (Gy).
Equipamentos de Megavoltagem[editar | editar código-fonte]
Nessa classe situam-se os aceleradores de partículas como aceleradores lineares e bétatrons. Num caso típico em que os electrões atingem uma energia de 22 MeV, a dose máxima dos a raios-x ocorrerá entre 4 e 5 cm de profundidade, decresce para 83% a 10 cm e para 50% a 25 cm. Portanto, na terapia de tumores nos órgãos mais profundos, como pulmão, bexiga, próstata, útero, laringe, esôfago, etc, usam-se radiações de energias mais elevadas para que se consigam poupar os tecidos sãos mais