radiologia
A surpresa, no entanto, viria alguns dias depois. Enquanto as células expostas à radiação mais intensa repararam seus "danos" mais rapidamente, o número de rupturas corrigidas nas células menos expostas continuava inalterado.
Os cientistas concluíram a partir desta observação que o mecanismo de autocorreção começa a funcionar somente a partir de determinada intensidade da radiação a que o tecido foi exposto. Em baixas intensidades, como as usuais nos raios X, as rupturas permaneceriam por mais tempo. Até agora, acreditava-se que esta correção ocorria sempre, independente da dose de radiação.
As teorias dos biólogos da Universidade do Sarre são consideradas especulativas, pois ainda não precisam ser provadas em outras pesquisas. Por isso, destacam ter descoberto, também, que a radiação de baixa intensidade não necessariamente é mais perigosa do que se supunha até agora.
Nos seus testes, eles obtiveram indícios de que, embora não reparassem seus danos, as células expostas a baixa radiatividade geralmente morrem, não se desenvolvendo em tumor.
Raio X sem filme – Uma nova tecnologia anunciada em fevereiro último pela GE norte-americana permite a hospitais, clínicas e centros de diagnóstico transformar a radiografia em imagem digital. Com ela, os prestadores de serviço podem fazer pedidos online de exames e ter acesso a imagens dos pacientes em uma única estação de trabalho, que ainda permite ao médico checar a evolução do paciente. Com esta técnica, diminui em 90% o perigo da radiação em seres humanos.
Materiais radioativos estão presentes de forma natural na crosta terrestre, nas construções, nos alimentos e no nosso próprio corpo. Até no ar