Radiologia
Boas Práticas de
Proteção Radiológica
Ana Maria Xavier
Pesquisadora Titular
Comissão Nacional de Energia Nuclear
ELEMENTOS E ISÓTOPOS
Tabela Periódica dos Elementos
Carta de Nuclídeos
Meia-Vida
1 – 10 dias
10-100 dias
INÍCIO DO SÉCULO XX:
DESCONHECIMENTO DA
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Help with "Sub acute and Chronic Joint and Muscular Conditions. High Blood
Pressure. Nephritis. The Simple and
Pernicious Anaemia's."
Standard Radium Solution for Drinking (ca. 1915 - 1920)
EVIDÊNCIA EPEDIMIOLÓGICA DOS RISCOS
DE EFEITOS ESTOCÁSTICOS
Um grande número de pacientes foram submetidos a doses elevadas devido a injeção de “thorotrast” (solução coloidal com 25% de hidróxido de tório) que era utilizada como contraste para angiografia entre 1930 e 1955.
A meia-vida biológica do Th-232 é de 700 anos e a atividade injetada igual a 1.8X104 Bq, sendo que
60% fica depositada no fígado.
Como resultado, 618 pacientes entre 5000 desenvolveram câncer(Japão, Dinamarca, Alemanha e Portugal).
BREVE HISTÓRICO
DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
A filosofia de proteção radiológica se desenvolveu a partir de um sistema de limitação de doses, por meio do qual seriam evitados efeitos determinísticos das radiações ionizantes; O primeiro desses limites veio a ser a dose de radiação
(Raios-X) capaz de produzir, a partir de uma exposição única, eritema cutâneo, sendo considerada, na época, a
“dose de tolerância” que, se respeitada, garantiria uma proteção total contra os efeitos maléficos das radiações ionizantes;
BREVE HISTÓRICO
DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Em 1928, foi criada a International Commission on
Radiation Protection, ICRP, com a finalidade de estabelecer diretrizes na área de proteção radiológica;
Em meados de 1950, a, ICRP reconhece a “existência dos efeitos estocásticos” e a vulnerabilidade da “dose de tolerância” na prevenção de efeitos maléficos das radiações ionizantes; BREVE HISTÓRICO
DA PROTEÇÃO