A recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde, é que os serviços de diagnóstico por imagem sigam protocolos específicos que garantam a qualidade do serviço e a segurança na manipulação das máquinas, tanto para os pacientes quanto para os profissionais que as operam. Somado a isso, o avanço tecnológico dos equipamentos aquece a procura por esse profissional. Hospitais, clínicas médicas e laboratórios de análises clínicas são os principais empregadores. "Mas também existe um mercado que cresce muito na área de radiologia odontológica e em medicina veterinária", diz Vivian Toledo Gambarato, coordenadora do curso tecnológico em Radiologia da Fatec-Botucatu. Há ainda oportunidades em indústrias, como a química e farmacêutica, no controle e na realização de testes para medir os níveis de radioatividade de determinados produtos. Fabricantes de equipamentos, como Siemens e Philips, também contratam esse tecnólogo para atuar como representante comercial, consultor técnico ou no desenvolvimento de produtos. As regiões Sul e Sudeste demandam mais profissionais. No Nordeste, a procura se concentra nas grandes capitais, como Salvador e Recife. curso começa com disciplinas como biologia, fisiologia e anatomia. As áreas de informática e gestão ocupam boa parte da carga horária. O aluno adquire competências para realizar exames de radiologia convencional, tomografia computadorizada, mamografia, densitometria óssea e ressonância magnética, além de manipular softwares utilizados nas estações de trabalho, em que são desenvolvidos os processos de aquisição e digitalização de imagens. Há um terceiro grupo de disciplinas, relacionado com a física radiológica, em que se ensinam as propriedades da radiação que viabilizam a produção da imagem e a aplicação de campos magnéticos. O estudante precisa apresentar um trabalho de conclusão e cumprir estágio de até um ano.